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'O que fizeram com a minha mãe foi uma crueldade', diz filha de atriz morta em tentativa de assalto no Rio

 “O que fizeram com a minha mãe foi uma crueldade, uma covardia”, lamentou a professora Jaqueline de Campos, uma das duas filhas da também professora e atriz Eliane Lorett de Campos, de 58 anos, morta durante uma tentativa de assalto na Zona Norte do Rio. 

O crime ocorreu em Marechal Hermes, quando Eliane ia deixar uma amiga, após voltarem de um curso de teatro.

 Foi uma crueldade. Ela perdeu a vida por nada. A minha mãe deu a vida pela educação e agora morrer dessa forma. Hoje foi a minha mãe, amanhã pode ser a sua, a dele, a de outros e outros. Estamos largados. Infelizmente estamos à mercê e as pessoas não fazem nada. Não levaram nada. Todo dia vai um. Amanhã pode ser a sua mãe. A gente chora de tristeza e revolta. Morreu de uma forma brutal — desabafou.

Segundo Jaqueline, a mãe praticava o curso de teatro como hobby e ia deixar uma amiga em casa quando foi atacada. Mãe de um casal de filhos, Eliane era apaixonada pela vida e, recentemente, havia se mudado para uma casa maior no mesmo bairro ontem viveu praticamente a vida toda.

Caio de Campos, também filho de Eliane, diz que estranhou a demora da mãe e soube do que aconteceu após ligar para o telefone dela.

— A minha mãe tinha ido para o teatro como toda semana e fiquei cuidando da minha avó. Elas estavam nessa casa há pouco mais de um mês. O tempo foi passando e, por segurança, liguei e fique sabendo que ela tinha sido alvo de uma tentativa de assalto — contou o universitário Caio de Campos, de 26 anos.

Em nota, a PM informou que “na noite desta quarta-feira, policiais militares do 9° BPM (Rocha Miranda) foram acionados para uma tentativa de roubo, na Rua Costa Filho, em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio. De acordo com o comando da unidade, no local os agentes encontraram uma mulher de 58 anos, que foi atingida por disparos efetuados por dois criminosos armados, que se evadiram da região do crime. A vítima foi socorrida ainda com vida até o Hospital Getúlio Vargas, no bairro da Penha, mas não resistiu. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Capital”.

De acordo com a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), a perícia foi feita no local e testemunhas foram ouvidas. Agentes analisam imagens de câmeras de segurança e realizam outras diligências para identificar a autoria do crime. A investigação está em andamento.

Redação: Radio e Jornal A Voz do Povo.

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Direção: Jornalista Marcio Carvalho.

   

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