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Polícia vai ouvir mãe de menina estuprada e mantida em cárcere privado em Caxias.

A Polícia Civil vai ouvir a mãe da menina de 11 anos estuprada e mantida em cárcere privado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O depoimento estava previsto para esta terça-feira (19), mas foi adiado. A data ainda não foi definida.

A criança, que engravidou e teve um bebê em casa, está internada depois de ter complicações no parto. O padrasto dela está preso temporariamente e é o principal suspeito de cometer os abusos.

Pelas informações que teve do Hospital Adão Pereira Nunes, em Caxias, onde a menina segue internada, a polícia também soube que a criança aparentava muito medo. Esse foi um dos motivos que levaram à Deam-Caxias a solicitar medida protetiva contra a mãe e o padrasto da vítima.

Os investigadores pretendem ouvir a criança assim que a unidade de saúde liberar a menor. Também de acordo com a polícia, a menina não sabe ler nem escrever por ter passado os últimos dois anos em situação de cárcere privado. A suspeita é de que ela sofria abusos durante o período.

Ouvido pela polícia, o casal alegou que a menina foi estuprada por um homem armado há mais ou menos 9 meses. Aos agentes da Deam, padrasto e mãe disseram que a criança não tinha barriga e, supostamente, eles só souberam da gravidez no dia do parto.

A suspeita dos investigadores é de que a criança era mantida escondida por sofrer sucessivos abusos do padrasto. Inclusive, a investigação apontou que o parto da menina ocorreu em casa.

Prisão

O padrasto da menina, suspeito de estuprá-la, foi detido pelos agentes da Deam-Caxias próximo ao Hospital Adão Pereira Nunes, onde ela e o bebê a que deu a luz estão. Antes de conseguir a prisão temporária do padrasto, a polícia solicitou à Justiça medidas protetivas para a menor.

Segundo explicação da delegada, a mãe da menina não foi presa, mas também é investigada. Inicialmente, por abandono intelectual, já que a criança não vai para a escola há dois anos.

Estupros recorrentes

A partir de informações do hospital, os investigadores descobriram que o ânus da criança foi violentado e havia cicatrizes de violências anteriores. Para a polícia, os abusos podem ter iniciado antes mesmo da gravidez. Isso levou os agentes a suspeitarem que os estupros eram recorrentes e cometidos por pessoas próximas do convívio familiar da criança, já que testemunhas apontaram que a menina praticamente não era vista saindo de casa.

Ao ser ouvido pela primeira vez pelos agentes, o padrasto concordou em fazer um exame de DNA, mas quando uma equipe da polícia foi à casa dele, o homem mudou de ideia. Ele justificou dizendo que precisaria conversar com a esposa, mãe da vítima, o que causou estranheza nos policiais.

A prisão do padrasto foi autorizada pelo plantão judiciário e ele foi detido próximo ao hospital, quando segundo a polícia tentava visitar a criança. Ele ficará preso temporariamente, por 30 dias, enquanto as investigações avançam.

Redação: Radio e Jornal A Voz do Povo.

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Direção: Jornalista Marcio Carvalho.

   

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