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(O Brasil tá lascado). Aumento de combustíveis, gás, energia e transporte.

As tarifas do gás natural e da luz vão subir em média 3% a partir de 1 de abril para os clientes no mercado regulado, anunciou esta terça-feira a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

Em comunicado relativo ao gás natural, a ERSE informa que "a aplicação da nova tarifa de energia produz efeitos a partir de 01 de abril de 2022 e abrange os consumidores no mercado regulado, que corresponde a cerca de 2,2% do consumo total e 230 mil clientes".

Para a maioria dos clientes domésticos do mercado regulado, a atualização decorrente da escalada de preços nos mercados grossistas representa um aumento de aproximadamente 3% na fatura média mensal de gás natural.

Segundo estimativa do regulador do setor, este aumento de preços no mercado regulado representa um acréscimo de 33 cêntimos numa fatura média mensal de um casal sem filhos (1.º escalão de consumo, consumo 1610 kWh/ano) e de 70 cêntimos na de um casal com dois filhos (2.º escalão de consumo, consumo 3407 kWh/ano).

No comunicado, a ERSE explica que "esta atualização ocorre num momento em que os mercados de energia são particularmente afetados pelo conflito que decorre entre a Ucrânia e a Rússia, alterando os pressupostos que estavam na base dos preços em vigor no mercado regulado".


Aumento de cinco euros por MWh nas tarifas da eletricidade

A ERSE divulgou também que as tarifas da eletricidade no mercado regulado vão aumentar cinco euros por MWh, a partir de 01 de abril, o representa um acréscimo de aproximadamente 3% na fatura média mensal de eletricidade.

Em comunicado, a ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos refere que o aumento agora anunciado abrange os consumidores no mercado regulado, que em janeiro eram 927 mil clientes (cerca de 6% do consumo total).

O regulador diz que "esta atualização ocorre num momento em que os mercados de energia são particularmente afetados pelo conflito que decorre entre a Ucrânia e a Rússia, alterando os pressupostos que estavam na base dos preços em vigor no mercado regulado".

Numa fatura média mensal, a partir de abril, um casal sem filhos com uma potência 3,45 kVA (kilovoltampere) e um consumo 1900 kWh/ano pagará 38,35 euros, enquanto um casal com dois filhos, uma potência de 6,9 kVA e consumo 5000 kWh/ano pagará 95,19 euros.


Estes valores representam um aumento de 1,05 euros no primeiro caso e de 2,86 euros no segundo, face a uma fatura de março.


O regulador explica que a tarifa de energia reflete o custo de aquisição de energia do Comercializador de Último Recurso (CUR) nos mercados grossistas, sendo uma das componentes do preço final pago pelos consumidores no mercado regulado.

A ERSE monitoriza, em base trimestral, a adequação da tarifa de energia do mercado regulado, face aos custos de aquisição do CUR e, nos termos do Regulamento Tarifário, "sempre que se verificar um desvio significativo relativamente ao custo de aquisição inicialmente previsto pela ERSE, deve realizar-se uma atualização da tarifa de energia".

"Até à data, a atualização trimestral da tarifa de energia no setor elétrico já determinou uma redução de 5 EUR/MWh [Megawatt-hora], em abril de 2020, e dois aumentos de 5 EUR/MWh, em julho e outubro de 2021", refere a ERSE.

Para o ano de 2022, refere, a previsão do custo de aquisição do CUR considerada para a fixação da tarifa de energia aprovada pela ERSE, em 15 de dezembro de 2021, foi de 105,05 euros/MWh. "Contudo, face à subida continuada dos preços da energia elétrica no MIBEL, a estimativa atualizada para o ano de 2022 aponta para um custo de aquisição do CUR de 180,12 euros/MWh, o que corresponde a um desvio de 91,00 euros/MWh face ao valor refletido nas tarifas em vigor".

Os mercados grossistas de eletricidade e de gás natural já atravessavam uma crise energética, com valores historicamente elevados, tendo a escalada de preços disparado com a guerra na Ucrânia, alcançando valores dez vezes superiores aos que se registavam no início de 2021.

Também a Galp, fornecedor de eletricidade e gás natural no mercado livre, vai subir as tarifas aos clientes domésticos a partir de 15 de abril, com aumentos mensais de até três euros no gás natural, e entre um e dois euros na eletricidade, confirmou à fonte oficial na segunda-feira.

Na nota enviada aos clientes, a que a Lusa teve acesso, a Galp destaca que "os novos preços, que constam da tabela de preços abaixo, refletem o aumento do custo de aquisição de energia em linha com a evolução do preço no mercado internacional", indicando os novos valores, mas sem referir a variação em causa.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da Galp adiantou que "para os principais escalões de gás natural os aumentos mensais variam entre os 1,6 e os 3 euros, e para as principais potências contratadas no caso da eletricidade entre um a dois euros". 


 Redação: Radio e Jornal A Voz do Povo.

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Direção: Jornalista Marcio Carvalho.

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