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Polícia prende um dos suspeitos de torturar vítima da comunidade Castelar.

Polícia prende um dos suspeitos de torturar vítima da comunidade Castelar após desaparecimento dos 3 meninos em Belford Roxo.

A vítima foi agredida a pauladas pelos traficantes após ser apontada como responsável pelo desaparecimento das três crianças de Belford Roxo.

Agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prenderam, na tarde desta terça-feira (23), Ruanigor Andrade de Sales, o “Melancia”. Ele e outros suspeitos foram indiciados pela tortura de um morador da comunidade Castelar, em Belford Roxo, em janeiro deste ano.


A vítima foi agredida a pauladas pelos traficantes após ser apontada como responsável pelo desaparecimento das três crianças de Belford Roxo.


O homem foi torturado por socos, chutes, coronhadas de pistolas e fuzis. Segundo as investigações, ele também foi queimado com o cano de descarga de uma motocicleta e teve um pedaço da orelha arrancado pela mordida do traficante conhecido como “Richão”, preso em agosto desse ano pela polícia.



As investigações descartaram a participação da vítima no desaparecimento das crianças.


A sessão de tortura foi executada pelos traficantes da comunidade Castelar e teve a participação direta do criminoso conhecido como “Piranha” que, da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, mantinha contato em tempo real com outros dois bandidos conhecidos como “Estala” e “VT” por vídeochamada, dando as ordens que deveriam ser seguidas. VT foi preso no começo do mês.


Os meninos Lucas Matheus da Silva, de 8 anos, Alexandre da Silva, de 10, e Fernando Henrique Ribeiro Soares, de 11, estão desaparecidos desde 27 de dezembro de 2020. Eles foram vistos pela última vez próximo à favela onde viviam, no Castelar, também em Belford Roxo, há mais de seis meses.



Gerente do tráfico preso

No início do mês, a DHBF prendeu em Cabo Frio, na Região dos Lagos, Victor Hugo dos Santos Goulart, conhecido como VT. Segundo a Polícia Civil, ele também foi um dos torturadores da vítima.


Dois mandados de prisão preventiva estavam em aberto contra VT. Além da tortura, ele tinha outro por associação para o tráfico de drogas.


De acordo com a investigação, VT e o também traficante Wiler Castro da Silva, o “Estala”, atuavam como gerentes gerais da Castelar. Eram considerados como os “frentes”, recebendo ordens diretas dos chefes do tráfico, Edgard Alves de Andrade, vulgo “Doca”, e José Carlos dos Prazeres Silva, o “Piranha”. Segundo a polícia VT atuava nessa função havia três anos.


Redação: Radio e Jornal A Voz do Povo.

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Direção: Jornalista Marcio Carvalho.




 






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