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Familiares de pacientes relatam falta de insumos no Hospital da Posse, em Nova Iguaçu.

O Hospital Geral de Nova Iguaçu, maior emergência da Baixada Fluminense, tem sofrido com a falta de insumos básicos esta semana, segundo familiares de pacientes que estão internados na unidade. Produtos como gaze, esparadrapo, fraldas e luvas descartáveis estaria na lista de itens em falta.

A dona de casa Nilda Varela de Lemos, de 51 anos, acompanha a mãe, que está internada com suspeita de AVC desde domingo. Ela conta que teve que ir a uma farmácia comprar alguns itens que o hospital não tinha.

— É uma vergonha. O pessoal não tem material para trabalhar. Não tinha luva descartável. Eles (profissionais) até ficam com receio de atender o paciente sem luva, e estão certos — afirma.

Já a manicure Silvaneide de Jesus Silva, de 29 anos, está preocupada com pai, internado com pedra na bexiga desde segunda-feira. Ela também vai ter gastos com materiais para higiene.

— Vou ter que comprar lenço umedecido, sabonete líquido. A gente trouxe lençol, cobertor e travesseiro — diz.

Veja também: Comissão de Saúde da Alerj pede reunião com secretário sobre obra do Hospital Geral de Queimados, inacabada há 31 anos

Outro familiar de paciente, que preferiu não se identificar, reclamou que os banheiros estão sem sabonete líquido, álcool-gel e papel para fazer a higienização das mãos, medida básica de combate à Covid-19 e outras doenças.

Na calçada do hospital, uma placa anuncia um investimento de R$ 4.9 milhões para obra de um Centro de Imagem e construção da Estação de Tratamento de Esgoto no hospital, com prazo de execução de 365 dias. A obra tinha previsão de término para setembro de 2020.

Em nota, a Prefeitura de Nova Iguaçu negou a falta de insumos na unidade: “Todos os itens listados estão disponíveis no almoxarifado do Hospital Geral de Nova Iguaçu e são utilizados na assistência. A reposição de álcool-gel e sabonete líquido é feita diariamente pela equipe de limpeza da unidade”.

Já sobre o atraso da obra, a prefeitura afirma que ela precisou ser interrompida em março do ano passado por causa da pandemia, e que foram retomadas em julho deste ano. Ainda não há, contudo, previsão para o término dos serviços. 


Redação: Radio e Jornal A Voz do Povo.

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Direção: Jornalista Marcio Carvalho.






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