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De cada dez pessoas dez não usam máscara?, confiram.

 Nosso Jornalista percorreu durante duas (02) semanas, pelas ruas da Baixada Fluminense.


Nossa equipe circulou pelos municípios de São João de Meriti, Duque de Caxias, Mesquita, Nova Iguaçu e Belford Roxo.

O resultado foi assustador, de cada dez (10) pessoas filmadas pela nossa moto link, dez (10) pessoas não utilizavam máscara, essa média foi em ruas afastadas dos grandes centros onde tem a maior concentração de pessoas.

Já nos grandes centros com maior concentração de pessoas o resultado foi assim:

De cada dez (10) pessoas quatro (04) utilizavam máscara, das quatro (04) pessoas, três (03) eram idosos.

Já entre os comerciantes, nos locais afastados dos grandes centros, de cada dez (10) apenas um (01) utilizava máscara no atendimento ao público, já nos grandes centro os números são melhores, de cada dez (10), seis (06) utilizavam máscara de proteção no atendimento ao público.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o uso de máscara continua a ser essencial na luta para reduzir a transmissão do covid-19, contrapondo-se à declaração do presidente Jair Bolsonaro de que deseja desobrigar uso de máscara para quem foi vacinado ou contraiu o vírus.

Segundo um resumo de briefing na sede das Nações Unidas, em Genebra, uma porta-voz da OMS, Margaret Harris, respondeu a várias questões sobre o uso de máscaras.

Saiba mais clicando aqui.


O Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (17/6), aponta que o quadro da pandemia no Brasil, que se aproxima de meio milhão de mortes, permanece bastante crítico. Nas semanas epidemiológicas 22 e 23 de 2021 (30 de maio a 12 de junho), houve um pequeno crescimento das taxas de incidência (casos novos) e de mortalidade no Brasil, com a manutenção de um platô elevado de transmissão da Covid-19. Os pesquisadores alertam que, com a entrada do inverno, há possibilidade de agravamento da pandemia no país nas próximas semanas.


As taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) mostram que o quadro geral ainda é muito preocupante. Dezoito estados e o Distrito Federal apresentam taxas de ocupação de pelo menos 80%, sendo que em oito deles as taxas de ocupação são iguais ou superiores a 90%. Em relação às capitais, 16 delas estão com taxas de ocupação de pelo menos 80% e 9 com taxas iguais ou superiores a 90%.


A análise mostra também que a tendência do rejuvenescimento da pandemia se mantém. A Semana Epidemiológica 22 (SE 22) apresenta idade média dos casos internados de 52,5 anos versus idade média de 62,3 anos na SE 1. A mediana de idade nas internações − ou seja, a idade que delimita a concentração de 50% dos casos −  foi de 66 anos na SE 1 e 52 anos na SE 22. Para óbitos, os valores médios foram 71,4 anos (SE 1) e 61,2 anos (SE 22). Valores de mediana de óbitos foram, respectivamente, 73 e 59 anos.


“Possivelmente o cenário atual de rejuvenescimento prosseguirá e poderá perpetuar um cenário obscuro de óbitos altos até que este grupo etário esteja devidamente coberto pela vacina. O padrão de transmissão do Sars-CoV-2 no país ainda é extremamente crítico”, afirmam os pesquisadores.


Segundo eles, é essencial continuar reforçando a necessidade do uso de máscaras e manter distanciamento físico e social, sempre que possível. “Somente desta forma haverá como conter a disseminação do vírus, enquanto  o país não consegue avançar na cobertura vacinal adequada nas faixas etárias mais jovens”.


As tendências observadas para as taxas de incidência de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) nos estados, com dados reportados até 12 de junho, indicam crescimento em quatro  unidades da Federação e um total de 20 estados com taxa de incidência superior a 10 casos por 100 mil habitantes, considerada extremamente alta, sendo que em três deles a média móvel excedeu 20 casos por 100 mil habitantes. 


Conforme já observado nas semanas anteriores, há deslocamento da curva em direção a faixas etárias mais jovens. 


Na análise atual  verifica-se ainda um estreitamento da curva de casos e um alargamento da curva dos óbitos. Isto, segundo os pesquisadores, sugere que o país pode estar entrando em uma fase de “compressão da morbimortalidade”.


Os pesquisadores afirmam que nas últimas semanas forjou-se o termo ‘onda’ para definir o comportamento da série histórica. De acordo com eles, o termo é controverso, pois  parte do pressuposto de que o país passou por fases claramente distintas de ocorrência de casos e óbitos. “Semana após semana, cria-se a expectativa de que podemos iniciar a temida terceira onda, abandonando a ideia de que ainda temos um quadro crítico, como se tivéssemos, para entrar na terceira onda, saído da segunda”, alertam os especialistas

Redação: Radio e Jornal A Voz do Povo.

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Direção: Jornalista Marcio Carvalho. 

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