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Congolês morto em quiosque na Barra da Tijuca, é o quarto morto no Rio, confiram.

Congolês morto em quiosque na Barra da Tijuca após cobrar pagamento era 'alegre e prestativo'.

Nascido no dia 4 de abril de 1997, na República Democrática do Congo, Moise Mugenyi Kabagambe, conhecido como Soldado, deixou sua terra natal em direção ao Brasil em 2011, fugindo, com a família, da guerra e da fome. Ele cresceu num lar repleto de amor, como conta a Comunidade de Congoleses do Rio de Janeiro num perfil do Facebook, mas foi brutalmente morto na segunda-feira passada, dia 24, no quiosque Tropicália, no posto 8 da Barra da Tijuca, onde trabalhava como atendente.

A família conta que o estabelecimento, que permaneceu fechado neste domingo, devia a Moise dois dias de pagamento. Quando ele foi cobrar, o responsável pela barraca se negou a quitar a dívida, e os dois discutiram. Minutos depois, o suposto devedor chamou um grupo de quatro pessoas, que torturaram o congolês por cerca de 15 minutos até a morte, com pedaços de madeira e um taco de beisebol.

— Amarraram as mãos e as pernas dele com corda. A polícia veio depois de 20 ou 40 minutos — disse o irmão da vítima, Djodjo Baraka Kabagambe, em entrevista à TV Globo.


Moise é descrito como alguém que era divertido e sempre solícito e prestativo com as pessoas.

"Moise era um menino que irradiava alegria ao seu redor. Era brincalhão e arrancava risos falando francês de forma errada propositalmente de forma errada. A sua frase favorita era “Je suis desolé" (sinto muito). Era amado por todos, sempre disposto a ajudar quem precisava. Era quem fazia churrasco nas festas. Moise viveu a vida plena e intensamente. Era aquele amigo com quem você podia contar em qualquer situação e a qualquer momento", diz uma nota da Comunidade de Congoleses do Rio de Janeiro.


A Polícia Civil informa que as investigações estão em andamento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Diz que diligências estão em curso para identificar os autores do crime, que a perícia foi realizada no local e que imagens de câmeras de segurança foram analisadas.

A Orla Rio lamenta profundamente o ocorrido e informa que está à disposição das autoridades para ajudar no que for preciso para a investigação do caso.


Protesto

No sábado, dia 29, a família fez um protesto em frente ao local do crime para pedir a elucidação do caso. Os parentes denunciam que os órgãos da vítima foram retirados no Instituto Médico-Legal (IML).

— Quando a notícia chegou até nós, na terça de manhã, fomos ao IML, e a gente já encontrou ele sem órgão nenhum, sem autorização da mãe, nem autorização dele de ser doador de órgãos. Onde estão os órgãos? Nós não sabemos. Em menos de 72h, ele foi dado como indigente — afirmou a prima Faida Safi, em entrevista à TV Globo.

A Polícia Civil diz que a informação não procede. Afirma que o laudo mostra que o corpo chegou ao IML sem nenhuma lesão no tórax além daquelas que causaram a morte e que as imagens do exame de necropsia mostram o tórax aberto com os órgãos dentro. 

Vejam o Vídeo Abaixo:



Redação: Radio e Jornal A Voz do Povo.
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Direção: Jornalista Marcio Carvalho.

 

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