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Acusado de esquartejar idoso após roubo, comparsa da 'Gata do 157' é preso em Belford Roxo.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prendeu, nesta terça-feira, Fabiano da Hora, de 21 anos, acusado por diversos crimes na cidade de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

 Ele é apontado como um dos responsáveis por roubar, sequestrar, matar, esquartejar e atear fogo no corpo do aposentado Álvaro Luis Luna, de 57 anos. Além disso, Fabiano era um dos principais nomes da quadrilha integrada por Thalita Silva Teixeira, de 19 anos. Presa há duas semanas, a jovem era conhecida nas redes sociais como "Gata do 157" — uma referência ao artigo do Código Penal que tipifica o crime de roubo.

Fabiano foi localizado no bairro Shangri-Lá, o mesmo em que o bando cometia a maior parte dos assaltos. Era lá que vivia Álvaro Luna, que teve a casa invadida por criminosos no dia 26 de dezembro. O aposentado acabou levado pelos bandidos no próprio carro, junto de outros pertences retirados da residência.

Ele passou dias desaperecido até que, em 30 de dezembro, um corpo carbonizado foi encontrado em um matagal numa área rural próxima ao imovel. A família reconheceu os restos mortais como sendo de Álvaro, mas a investigação ainda aguarda o resultado do teste de DNA.

De acordo com a Polícia Civil, também participaram do crime Luan Nascimento Duarte Silva, de 18 anos, namorado de Thalita, e o irmão dele, Darlan Nascimento Duarte Silva. Assim como a "Gata do 157" e Fabiano, Luan também está preso, depois que foi abordado por uma equipe do 39º BPM (Belford Roxo), no bairro Heliópolis, enquanto dirigia. Darlan é o único membro da quadrilha que segue foragido.

Embora não possua, a princípio, ligação com a morte de Álvaro Luna, Thalita teve, segundo a 54ª DP (Belford Roxo), envolvimento direto em outros crimes cometidos pelo bando. Em um dos assaltos, ocorrido na madrugada do dia 3 de janeiro, a jovem chegou a portar um fuzil durante abordagens a várias vítimas em sequência.

Em depoimento prestado na delegacia, um dos alvos do roubo relatou que foi Fabiano que, em dado momento, ordenou "que Thalita dispara-se com o fuzil no rosto" dele. Ele contou ainda que estava saindo de casa para o trabaho, por volta das 5h da manhã, quando foi abordado, em um primeiro momento, pela própria Thalita, que exibia o fuzil e exigiu seu telefone celular e dinheiro. Em seguida, um segundo criminoso, posteriormente reconhecido como Fabiano, também se aproximou com uma pistola, em uma moto preta, determinando que a jovem abrisse fogo — o que acabou não ocorrendo.

Na mesma noite deste assalto, Thalita fraturou as duas pernas ao tentar fugir da polícia. Um vídeo mostra a jovem sendo carregada, sem tocar os pés imobilizados no chão, na chegada à 54ª DP.

Os investigadores descobriram que, inicialmente, a jovem aproveitava a aparência física para atrair possíveis vítimas de roubo, e o crime acabava cometido por outros membros da quadrilha, entre eles Luan, o namorado dela. Mais tarde, contudo, Thalita também passou a ter participação mais ativa nos assaltos.

— Ela se valia das características físicas, da beleza e da boa aparência para se aproximar de eventuais vítimas e apontar possíveis alvos ao resto do bando. Depois, o grupo utilizava o forte armamento bélico para efetuar os roubos, fosse a residências ou nas ruas. Só que na noite em questão, pelo relato das testemunhas, ela acabou se envolvendo muito mais ativamente da empreitada criminosa — detalha o delegado Alexandre Netto, da 54ª DP.

Até ser presa, Thalita não tinha nenhuma outra passagem pela polícia, mas informações colhidas pelos investigadores indicam que ela já se envolveu com um importante miliciano da região, atualmente preso, com quem chegou a ter um filho, que hoje tem 4 anos. Depois, os dois se separaram e ela iniciou a nova relação com Luan, que, além de assaltante, também seria ligado ao tráfico de drogas.

Fabiano, Luan e Darlan são acusados de outros crimes, como estupros e estupro de vulnerável. Segundo a Polícia Civil, em parte dos assaltos eles chegavam a cometer abuso sexual contra vítimas mulheres. Em um dos casos, isso aconteceu a uma mãe e a filha, de apenas 13 anos.

Redação: Radio e Jornal A Voz do Povo.
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Direção: Jornalista Marcio Carvalho.

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