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Tentativa de resgate com helicóptero tinha como alvo três detentos.

A investigação da Polícia Civil aponta que a tentativa de resgate de um preso no Instituto Penal Vicente Piragibe, no Complexo de Gericinó, em Bangu, no último domingo.


Com uso de um helicóptero, teria como alvo três detentos, todos da cúpula de uma facção no Rio: Marcio Gomes de Medeiro Roque (conhecido como Marquinhos do Turano), Carlos Vinícius Lírio da Silva (conhecido como Cabeça) e José Benemário de Araújo, preso no Paraguai em 2014. A informação foi dada pelo delegado William Pena, chefe da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) da Polícia Civil, durante entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira.


— Pelo perfil do helicóptero acreditamos que pretendiam resgatar mais de um preso. Ainda não temos as imagens do interior do presidio mas ali estariam Marcinho do Turano, o Cabeça e o Benemario, preso no paraguai. A investigação não se encerra aqui — afirmou o delegado.

Vejam o Vídeo abaixo:


A Polícia Civil diz ter identificado os dois passageiros que teriam sequestrado o helicóptero. Segundo as investigações, Marcos Antonio da Silva (conhecido como Pará) e Khawan Eduardo foram os dois passageiros que tentaram levar a aeronave para a penitenciária. A polícia também já sabe que o voo de ida e volta custou R$14.500.


Os dois estariam escondidos no Complexo da Penha e no Alemão. Pará é apontado como gerente do tráfico no Morro do Sabão, em Niterói. Já Khawan não possui ficha criminal e é amigo de longa dara de Marcos Antônio. Há três anos ele teria sido expulso da comunidade após uma troca de facções e, segundo a polílica, tentava com a ação voltar para onde cresceu.


Segundo a polícia, informações de Inteligência apontam que os três detentos tiveram uma movimentação atipica no presídio próximo ao horário da tentativa de resgate frustrada. As imagens internas ainda não foram entregues à investigação.


Agora a Polícia busca saber quem fez o pagamento e quem seria o mentor do plano. Já há um suspeito ainda não revelado. No entanto os investigadores acreditam que a ação tenha tido autorização dos chefes do tráfico.


Tentativa frustrada em 2005

Há 16 anos uma outra tentativa frustrada de resgate envolveu também Carlos Vinícius, o Cabeça. Segundo a Polícia Civil, na ação, que ocorreu no trajeto do presídio até o Forum da Ilha do Governador, dois policiais e um criminoso morreram.


— Toda a Ilha foi cercada pelas forças policiais e o Cabeça foi preso. Eles portavam fuzis, foram condenados por esses e outros crimes e por isso está preso até hoje — relembra Pena.


Entenda o caso


No último domingo, o piloto Leandro Monçores de Araújo, de 42 anos, levou do heliponto da Lagoa, na Zona Sul do Rio, até Angra dos Reis os dois acusados de sequestrar um helicóptero para resgatar comparsa em presídio. No mesmo dia, horas depois, às 17h, outro piloto, Adonis Lopes de Oliveira, que é da Polícia Civil, foi chamado para transportar os dois homens de Angra para o Rio. Após embarcarem, eles anunciaram a verdadeira intenção: resgatar um detento no Complexo de Gericinó.


Armados com pistolas e fuzis, eles exigiram a mudança de destino, mas Adonis conseguiu frustrar o plano fazendo manobras e desviando a rota, que teve entre os pontos o Batalhão de Bangu, onde fez movimentos bruscos com o helicóptero para chamar a atenção do que acontecia no interior da cabine. O desembarque dos criminosos foi feito no Morro do Caramujo, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Eles ainda não foram localizados.


Apontado como um dos alvos da tentativa de resgate planejada por traficantes , Márcio Gomes de Medeiros Roque, o Marcinho do Turano, foi transferido, no início da tarde desta terça-feira, para o presídio de Bangu 1, uma unidade de segurança máxima. Até então, o bandido cumpria pena no Instituto Penal Vicente Piragibe, no mesmo complexo penitenciário.


De acordo com o G1, Marcinho do Turano é, hoje, presidente de uma comissão de presos que integram a maior facção criminosa do estado. Por nota, a Seap informou que identificou o bandido como alvo da tentativa de resgate a partir do trabalho da Superintendência de Inteligência e da Corregedoria. Segundo a pasta, as câmeras de monitoramento "perceberam uma movimentação atípica do interno no momento da ocorrência" — nesta segunda-feira, porém, a secretaria havia afirmado que não houve qualquer movimentação suspeita na cadeia. Márcio permanecerá em Bangu 1 "até a conclusão das investigações". 


Fonte: G1.com

Redação: Radio e Jornal A Voz do Povo.

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Direção: Jornalista Marcio Carvalho.


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