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Jovem que sobreviveu a rajada de tiros em Anchieta levou 54 pontos e está em estado de choque.

 Com 54 pontos no corpo, Camily da Silva Polinário, a sobrevivente da ação da PM que terminou com outros dois mortos em Anchieta, Zona Norte do Rio, segue em estado de choque.


O que se sabe sobre as mortes de adolescente e padrasto durante ação da polícia

Camily, de 18 anos, também foi ferida a a tiros no momento em que seu namorado, Samuel Vicente, de 17 anos, e William Vasconcelos, padrasto de Samuel, de 38 anos foram baleados e mortos.


Única testemunha do crime, a jovem de 18 anos teve alta nesta segunda, com 28 pontos na perna, 13 na coxa e outros 13 no rosto. "A Camilly está em recuperação... Traumarizada , como não haveria estar depois de um fato pra mim terrível. Mas, aos poucos ela está se recuperando. Eu estou resguardando ela um pouco para manter a sanidade dela , a calma e a tranquilidade", diz a mãe da jovem, Maria do Carmo Pacheco.

Já Samuel e Willian foram enterrados nesta terça (28). Minutos antes dar o último adeus e enterrar os corpo do filho Samuel e do marido, Willian, Sônia Bonfim Vicente desabafou e disse que espera punição aos policiais que efetuaram os disparos.


"Não sei nem o que vai ser daqui pra frente. Eu só quero que a justiça seja feita. Esses policiais que fizeram essa atrocidade com a minha família, que acabaram com a minha família, que eles venham a ser presos", afirmou Sônia.


Os corpos foram sepultados pouco depois do meio-dia desta terça-feira (28) no cemitério de Olinda, em Nilópolis, na Baixada Fluminense.


Familiares e amigos fizeram um ato em frente ao cemitério e usaram camisas em homenagem a Willian e Samuel, além de balões brancos.


De acordo com Sônia, quando esteve no hospital para visitar a namorada de Samuel, que também foi baleada na ação, teria ouvido um policial dizer que 'abateu' seu marido e filho.


"Já tinha um policial no local, de mascara, sem identificação. Ele falou: 'Não vou falar porque fui eu que abati eles'," relatou Sônia, que reclamou ainda que os documentos e outros pertences dos dois não foram devolvidos até esta terça-feira.


Sonho de ser PM

Sônia falou sobre o filho, que estudava em uma escola cívico-militar, sonhava em ser policial militar. O caso está sendo investigado pela 31a DP (Ricardo de Albuquerque).


"O sonho dele era usar farda. Só que foi interrompido o sonho dele. Enquanto ele não realizava o sonho dele, ele dançava muito, ele gostava muito de dançar. Tinha o canal no YouTube, jogava os videozinhos dele", relatou a mãe.


Segundo Oseas, primo de Samuel, ele queria ser Policial Militar, mas antes já tinha se alistado para servir ao Exército e se apresentaria no dia 8 de outubro.

"Meu primo tinha sonho de ser policial e fazer a diferença porque tem muitos policial corrupto que comete esse tipo de coisa que cometeram com ele, e ele queria fazer a diferença, mas antes iria passar pelas forças armadas", explicou Oseas.


Redação: Radio e Jornal A Voz do Povo.

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Direção: Jornalista Marcio Carvalho.





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