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Surto de Influenza mostra a vulnerabilidade da saúde no Rio e Baixada.

Casos de gripe lotam unidades de saúde e pacientes esperam deitados no chão.

As unidades de saúde do Rio de Janeiro e Baixada passaram a madrugada desta quarta-feira (1º) lotadas por causa do surto de gripe. Pacientes de vários pontos da cidade contam que buscaram atendimento com sintomas que são parecidos com os da Covid. Em alguns casos, eles chegaram a esperar no chão. Porém, segundo testagens da Secretaria Municipal de Saúde, há uma prevalência de casos de síndrome gripal.

Na terça (30), o governo do estado afirmou que houve um aumento na procura de 400% por atendimento para gripe nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) administradas pelo poder estadual.


“Eu estava sentindo muita dor, eu estou gestante. Eu tive febre de 43º. Foi um caos lá dentro. Eu fiquei de cadeira de rodas e foi muito ruim. Eu entrei sozinha, não deixaram meu marido entrar comigo. Está difícil. Muito cheio”, disse a atendente Viviane da Silva.



Na CER da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, pacientes chegaram a esperar deitados no chão. Durante a madrugada, não teve atendimento pediátrico.

Em São João de Meriti a espera chego a passar de 6 horas para o atendimento.

“Fiquei deitada no chão pois eles não tiveram a consideração de trazer uma maca. Depois de cinco horas esperando eu consegui atendimento”, afirmou Gabrielle dos Santos.

Pacientes afirmaram que enfrentaram aglomerações nas unidades de saúde.

“A UPA está muito cheia, a coisa está séria. E eu estou sentindo meio um calafrio e com o corpo meio quente”, disse Emerson dos Santos, paciente da UPA da Tijuca.

Em entrevista ao Bom Dia Rio na terça, o secretário de Saúde, Alexandre Chieppe, afirmou que, em muitos casos, as UPAs estão trabalhando com escala completa e a lotação é provocada por aumento na busca por atendimento.

Testes indicam gripe

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, as unidades de saúde cheias não representam um aumento de casos de Covid. A pasta afirma que 9 mil testes estão sendo realizados por semana. Apenas nos últimos três dias, 12 mil testes para a detecção do coronavírus foram realizados. O resultado de 99% deles foi negativo, o que indica a prevalência da gripe na cidade do Rio.

O secretário estadual de Saúde ressalta que a maioria dos casos são leves.

“A maioria dos casos que estamos observando são leves, sem maiores complicações, mas que já causam um aumento de mais de 400% no número de pessoas com síndrome gripal atendidas nas Unidades de Pronto Atendimento da Secretaria Estadual de Saúde. Isso é um alerta pois é um vírus de transmissão respiratória”, afirmou o secretário Alexandre Chieppe.

Evitar aglomeração

Segundo a infectologista Tânia Vergara, a recomendação é que a população permaneça mantendo os cuidados com higiene e uso de máscara.

“Se você estiver com sintomas gripais não vá a lugares onde você vai estar em contato com outras pessoas e, principalmente, use máscara se precisar fazer isso”, afirmou Tânia Vergara, presidente da Sociedade de Infectologia no Rio de Janeiro.

 Redação: Radio e Jornal A Voz do Povo.

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Direção: Jornalista Marcio Carvalho.


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