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Consumo de carne bovina poderá ficar igual peru de Natal, uma vez por ano, confiram.

Consumo de carne bovina é o menor em 12 anos; brasileiro agora opta por ovos.


Com a carne está pelo preço da morte, a tendência é virar uma iguaria que apenas em algumas datas será necessário comprar para o consumo, já à quem diga em comprar um quilo de carne apenas no fim de ano, mesma data que a famílias se reúnem para comemorar o Natal e Ano Novo, onde o já tradicional peru faz parte do prato principal, outros ouvintes citaram que só compram um quilo da carne em datas comemorativas, infelizmente só quem está ganhando são os produtores, com a alta do dólar beirando a 6 reais o lucro na exportação chega ser quase seis vezes maior que vender internamente, dessa foram quem sofre é o consumidor. 


Consumo de ovos (9%) e frango (7%) aumentou em 2020; o de carne bovina caiu 5%. Para especialista, mudança no padrão de consumo veio para ficar

Os brasileiros estão trocando a carne bovina por proteínas mais baratas. O consumo de carne caiu 5% no ano passado, para 36 kg por pessoa. É o menor nível desde 2008. Trata-se também do 4º ano seguido de queda.


Os dados foram compilados pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a pedido do Poder360, com base nos números da Ministério da Economia, do IBGE, do Rally da Pecuária e da Athenagro.


Atualmente, o Brasil é o maior vendedor individual de carne bovina do mundo.


NA MESA, FRANGO E OVO

O consumo de ovos (251 unidades per capita) saltou 9% em 2020. O de frango subiu 7%, para 45 kg por pessoa. Os números são da ABPA (Associação Brasileira da Proteína Animal).

INFLAÇÃO ATACA

Tudo ficou mais caro em 2020. Motivo: aumento do custo dos insumos (muitos deles importados) para a criação dos animais e alta demanda externa de países como a China.


carne suína: + 29,5%;

frango: + 17,1%;

carne bovina: + 16,2%;

ovo: + 11,4%

MUDANÇA VEIO PARA FICAR

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, afirma que esse cenário permanecerá mesmo depois da pandemia: “Vai haver um ‘boom’ ainda maior no consumo de frango, suíno e de ovos”.


Na avaliação do especialista, a chegada da crise acelerou um rearranjo na participação dos diferentes tipos de proteína na cesta de compras da população. Segundo estimativa da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o brasileiro consumirá neste ano a menor quantidade de carne vermelha por pessoa em 25 anos.


Santin explica que o início do pagamento do auxílio emergencial ajudou as famílias a comprar mais frangos, ovos e suínos. “Agora nos primeiros 6 meses de 2021, repete-se esse fenômeno: aumento do consumo”.


Porém os preços vão subir ao longo do ano, avalia o especialista. “A gente foi resiliente na pandemia. Investimos mais de R$ 1 bilhão para não deixar as plantas pararem, protegendo os trabalhadores e não deixando faltar comida. Não aconteceu aqui o que aconteceu na Europa e nos Estados Unidos, de falta de comida na prateleira. Mas agora a gente a gente está perdendo um pouco o fôlego por conta do aumento do preço do milho e do farelo de soja”.


Para se ter uma ideia, insumos compõem de 70% a 80% dos custos de produção do setor. De janeiro de 2019 até julho de 2021, em média, o preço do milho saltou 170% e a soja, 120%. Nem as embalagens escaparam da inflação. Os pacotes flexíveis de polietileno subiram 91% de julho de 2020 até abril deste ano.


O aumento dos custos será repassado ao consumidor e o preço das proteínas seguirá elevado em 2021, estima Santin.


Redação: Radio e Jornal A Voz do Povo.

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Direção: Jornalista Marcio Carvalho. 

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